sexta-feira, junho 01, 2012

Maria,

Vou continuar a escrever-te como se lesses, já. Agora que és uma realidade de três quilogramas, que te tenho nas palmas das mãos, que te aperto contra o peito, te cheiro com força, te beijo levemente para a barba não te picar, te sussurro ao ouvido palavras tontas, te seguro de mil maneiras diferentes quando choras, ou adormeço contigo aninhada nos meus braços. Agora, que te beijo outra vez quando saio de manhã, que subo as escadas mais depressa quando chego à tarde, na ânsia de te ver, pegar, cheirar, sentir. Agora, já não há nada a fazer, estou irremediavelmente apaixonado por ti, até ao mais ínfima grama do teu ser.

4 comentários:

Pitoxoroglü disse...

MUITO MUITO BONITAS ESSAS PALAVRAS AMIGO! COMO EU TE COMPREENDO!

rogerAjacto disse...

Obrigado míudo. Abraço.

Luís Pereira disse...

Bonito texto, com palavras eloquentes =) Abraço

Unknown disse...

É um amor que se cheira ao longe,que sai pela pele sem controlarmos; que se descobre num canto do nosso Ser onde pensávamos não haver maiores sentimentos do que os que já conhecíamos. Outro AMOR. Surpreendente! Tanto como outro que fomos descobrir um dia nesse mesmo canto e que também pensávamos conhecer. A Saudade.
Um abraço especial Roger
DF