Era uma vez eu
Ocupado sem afazer
Com a missão de sonhar
Aprender, criar
Descobria, inventava
E já havia o tempo
Mas havia tempo
Agora continua a haver o tempo
E já não há tempo
A certa altura: concreto!
Máquina, recurso, objecto,
E cada vez menos tempo
Não há mais tempo
Senão para o concreto.