O bafo frio do dragão na escuridão
A silhueta negra da azinheira seca
Num índigo alvorecer húmido
A energia que passa entubada
E o protelado orgasmo que surge
Agora, inesperado, sujo talvez.
A energia, agora concentrada
Já amarela, clara, quase iluminada
Ela que ilumina, agora encandeada
O dos deuses néctar, derramado
No relevo, ingénuo e incauto
Pronto a ser absorvido, devorado
Também o bafo do dragão agora espalhado,
Agora aquecido e iluminado
Estáticas imagens que se revelam
Na velocidade do macadame negro
Agora iluminado, espalhado e esvanecem-se
E a seca azinheira, mais seca agora
E a entubada energia e o dia!
Já é dia, é dia!
Quero a noite?