Outro dia passei pela Graça e por coincidência, dias depois estava a discutir este poema. Como tem estado tão presente, fui buscá-lo à gaveta:
O alinhamento descuidadamente perfeito
Dos lares que jazem na luz nacarada
Reclusa ocasional dos olhos ébrios
Do transeunte que desliza satisfeito;
O brilho adivinhado de um rio,
Um caudal de preces e promessas
Rasgado pela frieza distinta do aço,
Enquanto a figura promete um abraço;
Um castelo iluminado à força
Com a luz de glórias de outrora,
Com lampiões sujos de agora
Que reclamam o trono ao astro;
O astro encoberto sem estranheza,
Saudosa a sua calorosa frieza
Aquece, ilumina e exalta
Doutrina que à noite não faz falta.
terça-feira, julho 21, 2009
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