quarta-feira, abril 23, 2008

A Fonte da Cidade

Se há uns meses pude “desperdiçar” tinta a escrever sobre a fonte da vila e o seu estado de degradação, devo agora também assinalar a sua ressurreição.

Sim, voltámos a sentir vida num marco histórico da nossa terra. (Falo como pontessorense e para pontessorense, porque outros dificilmente entenderão)

A Fonte da Vila foi reparada! Encontra-se de cara lavada, como se gosta de dizer agora.

Assim e porque a prosa me sai agora menos óbvia:

Lavaram-na as águas antigas,

Que despertaram almas distraídas

Antes que fosse olvidado o meio

De onde acontecem assim, cristalinas.

Trataram-na agora reverentes,

Quem por ela não olhou outrora;

Em paz, felizes, contentes,

Pois verte incessante e não chora.

Cuidaram-na quem se sentiu e sentou,

já lá por certo namorando um dia.

Pintaram-na aqueles que sabem

E quem já lá bebeu sabia,

Que morrer triste e sombria,

Que morrer assim, não podia!

Foi a tentativa… Ok, sou melhor a dizer mal! Dizer mal é mais fácil, toda a gente sabe. Mas resumindo, concretizando, sintetizando e outros gerúndios que tais: obrigado por me terem devolvido a fonte!

3 comentários:

Anónimo disse...

Espero que tenhas uma menina com quem possas partilhar a água fresca que jorra dessa tua fonte de cara lavada. Espero que essa fonte, bonita por fora, tenha água pura e sadia, sem organofosfatos. Bom texto, bom blog.

rogerAjacto disse...

Sim, essa menina existe e namorei lá com ela sim senhor...
Quanto à qualidade da água, apesar de não haver nenhum sinal, paira o espectro da sua imputabilidade e quase ninguém bebe. Contudo, há muitos anos constava numa obra chamada “Aquilegio Medicinal” de 1726 do Dr. Francisco da Fonseca Henriques, acreditando este nas suas propriedades terapêuticas. Agora se tem ou não organofosfatos ou outros micro-que-tais não sei....

rogerAjacto disse...

Ah, e obrigado pelo comentário!