
Arde em mim…
É uma ordem!
Quero esse fogo a consumir-me,
como a uma vela que se derrete perdendo a forma
E sem forma ser o teu tapete pegajoso,
que pisarás com desprezo,
Mas onde com volúpia
e ânsia descontrolada,
te esfregarás feliz
E derretes-te também!
Juntos seremos uma massa só, viscosa.
Fluiremos por aí…
Tomaremos as mais variadas formas
E no abstracto que formos,
teremos sempre o concreto de sentirmos amor
Se de concreto alguma coisa houver nisso
que é o amor, que não há.