quarta-feira, abril 23, 2008

A Fonte da Cidade

Se há uns meses pude “desperdiçar” tinta a escrever sobre a fonte da vila e o seu estado de degradação, devo agora também assinalar a sua ressurreição.

Sim, voltámos a sentir vida num marco histórico da nossa terra. (Falo como pontessorense e para pontessorense, porque outros dificilmente entenderão)

A Fonte da Vila foi reparada! Encontra-se de cara lavada, como se gosta de dizer agora.

Assim e porque a prosa me sai agora menos óbvia:

Lavaram-na as águas antigas,

Que despertaram almas distraídas

Antes que fosse olvidado o meio

De onde acontecem assim, cristalinas.

Trataram-na agora reverentes,

Quem por ela não olhou outrora;

Em paz, felizes, contentes,

Pois verte incessante e não chora.

Cuidaram-na quem se sentiu e sentou,

já lá por certo namorando um dia.

Pintaram-na aqueles que sabem

E quem já lá bebeu sabia,

Que morrer triste e sombria,

Que morrer assim, não podia!

Foi a tentativa… Ok, sou melhor a dizer mal! Dizer mal é mais fácil, toda a gente sabe. Mas resumindo, concretizando, sintetizando e outros gerúndios que tais: obrigado por me terem devolvido a fonte!