quarta-feira, julho 18, 2007

Sem se ver



Arde em mim…

É uma ordem!

Quero esse fogo a consumir-me,

como a uma vela que se derrete perdendo a forma

E sem forma ser o teu tapete pegajoso,

que pisarás com desprezo,

Mas onde com volúpia

e ânsia descontrolada,

te esfregarás feliz

E derretes-te também!

Juntos seremos uma massa só, viscosa.

Fluiremos por aí…

Tomaremos as mais variadas formas

E no abstracto que formos,

teremos sempre o concreto de sentirmos amor

Se de concreto alguma coisa houver nisso

que é o amor, que não há.